terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais um truque

Há alguns dias o papai está me ensinando um truque novo: ficar sentada nas patas traseiras. Nos primeiros dias eu ainda me confundia. Teve um dia que o papai pegou o biscoito (huuumm, eu adoro esse biscoito!) e ficou dizendo “sentada”, “sentada”. Eu ainda não sabia direito o que era, mas estava desesperada pelo meu biscoito. D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-A!!!



Da primeira vez acho que acertei, porque ganhei um pedacinho do biscoito. Mas da segunda eu fiquei de pé. Papai dizia “não, sentada, sentada”. E eu não entendia. Ele só ficava repetindo e eu de pé, esperando o biscoito. Achei que ele queria que eu ficasse de pé. Aí, como eu não ganhava o biscoito e como eu não sabia mais o que fazer, tentei, na última das alternativas, todos os truques de uma única vez, rapidinho: fiquei de pé, deitei, rolei e esperei meu biscoito, como prêmio. Papai não se agüentou e começou a rir! No fim das contas, ganhei meu biscoito!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quentinho, quentinho...

Essa época começa a fazer frio em Brasília à noite. Papai bem que tenta me cobrir quando vou para minha caixinha, mas eu despedaço tudo, tiro todos os meus paninhos do lugar, porque sempre tem algo interessante na rua para eu ir até o portão e dar minhas latidas! Ontem dormi de roupa... aquela de “presidiária”... mas logo tirei. Enrolei o casaco na minha barriga e deitei por cima. Agora estou na cozinha, enroscada dentro da minha caixinha, deitada no travesseiro e vestindo minha roupa zebrada. Enquanto isso, papai toma o seu café-da-manhã e me faz carinho! Está tão quentinho! Ai, que vida boa! hihihihi

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pássaro ou macaco?

Ultimamente tenho tido uma espécie de surto de personalidade: tem horas que acho que sou pássaro e quero voar atrás deles e tem horas que penso que sou macaco, e subo em árvores... SOZINHA!

Mamãe e papai já tentaram filmar minhas escaladas, mas as filmagens nunca ficam tão boas quanto acontecem de verdade. Eu também não sou muito previsível, então não é sempre que tem uma máquina por perto quando eu decido subir nas árvores do jardim. Então, ou o papai entra para pegar a máquina ou se apressa para me tirar lá de cima... porque eu subo muito rápido... e alto!

Tenho duas árvores preferidas! Uma é mais baixa e tem menos galhos. Vou a mais de um metro do chão e não vou mais alto porque não tem mais galhos onde me segurar e porque tem algo nos galhos que me faz escorregar.



A outra árvore é mais alta, mas cheia de espinhos... bem, aqui não sei a que altura posso ir, pois o papai nunca me deixou passar de 2,5 metros de altura.

Essa árvore é a mais legal! Ela é cheia de espinhos, mas como eu não sinto nada, vou subindo, subindo... volta e meia saio com alguns deles espetados nas costas e nas patas. Papai é quem vê e os tira!

Na verdade, o papai não se dá conta, mas ele acaba estragando minha caçada, porque sempre que estou em cima de alguma árvore é para pegar algum passarinho que se mexeu lá por entre os galhos! Eu gosto tanto de subir e ir atrás deles!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Há algo de podre no ar

Papai não me dá banho faz 4 semanas, por falta de tempo! Ele diz que eu sou a sujinha mais fofa que ele conhece. Nem me importo, porque eu adoooro ficar com meu cheirinho natural. Algo tipo uma “nhaca podre”, hahahahaha.

Como se não bastasse a falta de banho, eu ainda “ajudo” o papai com uma mania: quando vejo, ou melhor, quando cheiro algo podre no chão, como uma manga que caiu da árvore, gosto de me lambuzar no “produto”, para ficar bem perfumada!



Esses dias tinha uma minhoca morta perto do jardim... não tive dúvidas, fui lá e me esfreguei nela, hahaha. É legal, porque ficam manchinhas marrons no meu pêlo. Só que elas desaparecem em seguida. Não sei porquê, eu tento me perfumar com o cheirinho de podre, mas meu pêlo não pega esse perfume. Ainda bem, diriam meus pais, hahahahaha.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Onde foi parar minha comida?

Ontem era o dia daquela mulher estranha, baixinha e gorducha ir lá na minha casa. Gosto de morder os pés dela, hihihihihi! Ela vai todas as semanas, revira tudo, passa vassoura e pano no chão e fica lá tirando minhas coisinhas do lugar. Aparentemente, era um dia normal! Papai deixou minha “panelinha” com ração e eu, para variar, não comi na hora. Quase sempre eu deixo para comer à tarde e, mesmo assim, só se a vovó insistir muito. Ela tem que fingir que come minha ração para eu ir lá espiar o que tem na “panelinha”, hihihihi. Só que ontem, minha “panelinha” sumiu. Procurei, procurei... o dia todo e... nada! Achei suuuuuper estranho!

De noite, quando meu pai chegou, nem lembrei que estava com fome. Como sempre, fomos brincar no jardim! Depois de muito tempo papai se deu conta de que minha “panelinha” tinha sumido. A vovó ficou surpresa também, porque achava que eu já tinha comido. Sabe onde ela estava? Em cima da geladeira! A mulher gorducha esqueceu de colocá-la no lugar. E eu nem reclamei, só achei estranho! Comi tudo na hora, pois estava com muita fome. E hoje de manhã, por via das dúvidas, assim que o papai colocou minha ração devorei tudo. Vai que minha “panelinha” some de novo!

Depois de comer tudo... água!!!

Ajude nossa amiguinha a ser adotada

Hoje gostaria de pedir ajuda para uma amiguinha que foi abandonada no lixo... isso mesmo, NO LIXO!!

A dona da PET SHOP PEDIGREE (SCLRN 715, W3 Norte, bloco D, loja 27, em Brasília) achou-a jogada faz uns 15 dias. Ela estava subnutrida. E agora está sendo DOADA!

Foi achada no lixo e está sendo doada! Olha como é fofa!

E bem mansinha!

Ela é muito bonitinha: BRANCA E MASCARADA. Deve ter uns 3 meses e está com todas as vacinas em dia. Foi examinada pela veterinária e está em perfeita saúde. Provavelmente é uma cachorrinha de porte médio.

Mamãe a pegou no colo e viu que ela é muito mansa e gosta de carinho. Mas está bem magrinha! Está certo que eu fico com ciúmes, mas VAMOS AJUDAR, gente?! Nem que seja divulgando!

A branquinha não soltou nenhum pêlo na roupa da minha mãe, mas lembrem-se que cães de pêlo curto costumam soltar pêlos. Portanto, se for para adotar, é bom que se saiba disso, pois, acreditem, muita gente abandona cães porque soltam pêlos, porque ficam velhos, porque latem, porque ficam doentes ou porque fazem bagunça... mas nós, cães, damos muitas alegrias, que compensam todas essas coisas, estamos sempre contentes em ver nossos donos de estimação e damos a eles nosso amor incondicional! Se for adotar, lembre-se que ter um cão exige responsabilidade, carinho e dedicação! Mas, acredite, não há como se arrepender!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como a vovó diria: parece uma presidiária!

De uns dias para cá tem feito frio à noite. Sim, gente, faz frio em Brasília de vez em quando!

Depois daquele dia em que papai me viu tremendo de frio de manhã, resolveu colocar meu suéter todas as noites. Ele é meio exagerado às vezes, sabe?! Mesmo não estando tão frio ele coloca. Eu finjo que está tudo bem, mas quando vou para minha caixinha e quando ele fecha a porta da garagem depois do “boa noite Tiquinha” eu me apresso para tirar o casaco. Tem noites que eu o deixo até de manhã.

Eu dou até a patinha para vestir meu casaco!

Olha como sou comportada!

Um dia desses estava com uma preguiça muito grande, coisa absolutamente anormal para mim. Eu não sei muito bem como lidar com essa sensação, pois ela é muito rara em mim! Estou sempre disposta a correr e brincar!
Vamos papai, está na hora de ir para a rua brincar!

Mas, como eu ia dizendo, um dia de manhã papai acordou e eu ainda estava com meu casaco, que mais me deixa parecendo uma presidiária (palavras da vovó, hahahahahaha). Ele levou minha caixinha para a cozinha, onde prepara o café-da-manhã. Mal ele colocou a caixa no chão, “zupt”, já me enfiei para dentro. Estava tãããããããão quentinho, tão macio com meu travesseirinho fofo... e ainda por cima aquele casaco me dando mais calor! Eu não conseguia nem manter os olhos abertos! Papai não parava de rir, pois minha cabeça caía e eu estava fazendo uma força descomunal para permanecer com os olhos abertos. Tentava prestar atenção no que o papai fazia, pois se ele fosse lá para fora, eu queria ir junto... mas meus olhos estavam revirando de tanta preguiça. Papai disse que só se via o “branco dos olhos”, hahahahaha.

Gente, sem brincadeira... olha o tamanho da minha língua!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Minha primeira caça DE VERDADE

Essa já faz algum tempo, mas acho que ainda não contei.

A rotina matinal é sempre a mesma: meu pai acorda e abre a porta da cozinha para me dar bom dia (a cozinha dá para a garagem, onde durmo). Eu pulo desesperadamente enquanto ele se dirige à porta da garagem para abri-la. Saio por essa porta até o jardim, onde dou mais pulinhos e faço minha corridinha matinal. Ah, sim, faço xixi e cocô também, hihihihi.

Num belo dia, porém, eu não queria saber de sair da garagem.

Ops, antes de continuar, preciso dizer que na garagem há uma série de coisas estranhas e não estranhas que ficam lá por não se ter mais onde colocá-las dentro de casa. Algumas dessas coisas são uma geladeira e um freezer, dois botijões de gás vazios, algumas cadeiras empilhadas e uma estante... bem, nessa estante há outras tantas coisas menores, como sapatos, tênis, sapatilhas, caixas e panos de tamanhos, texturas e cores variados. A estante fica quase rente à parede esquerda da garagem (de frente para a porta da cozinha). São 4 ou 5 prateleiras, sendo que a de mais embaixo fica a 10cm do chão.

Justamente ali eu queria me enfiar! Pulava no papai e corria até a estante, colocando o meu focinho comprido por debaixo da prateleira! Corria de volta para ele, pulava e ia até a prateleira!

O papi, achando estranho, foi até a estante. Era exatamente o que eu queria!!!

Foi aí que me enfiei por debaixo da prateleira (lembrem-se que são só 10cm de altura do chão) e saí com um... camundongo na boca!!!!! Meu pai não se deu conta no início! Eu estava radiante! Fiquei com aquele camundongo na boca e papai tentava identificar o que era. Só se via que era algo peludo, escuro e que tinha um rabo comprido e fino. Ele era pequeno! Mas eu não queria matá-lo, só pegá-lo, como meus tataravós faziam quando saíam para caçar na Inglaterra.

Instantes depois o papai se deu conta do que era e deu um grito! Acho que ele ficou bravo, mas eu estava tão feliz abanando meu rabo freneticamente com minha caça na boca. Eu estava até sorrindo para o papai, mostrando minha proeza!

Por que será que o papai não gostou??!! Foi tão legal caçar aquele ratinho! Pena que não há fotos para registrar minha primeira caça de verdade!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Duas em uma

No sábado passado aprontei... duplamente!!! Quando o papai está em casa, deixa a porta da garagem aberta para que eu possa passear pelo jardim à vontade. Claro que às vezes a ansiedade de explorar o mundo além das grades do portão é maior do que eu. Antigamente, quando eu era menos “encorpada”, passava facilmente pelas grades. Agora, tenho que me espremer um pouco, especialmente na região do tórax. Fiquei mais musculosa do que imaginava, hihihihi

Num desses ímpetos de explorar o mundo além das grades, encontrei três cachorros vizinhos: um pinscher, uma yorkshire (a de uma das histórias passadas que brigou comigo!) e um outro, branco, peludo.

Papai ouviu lá da cozinha a gritaria, quer dizer a “lataria” (do verbo “latir”, hahahaha). Saiu rápido e me viu no meio dos outros três cachorros. Dois deles queriam brigar comigo e eu, como sou muito ágil, ficava me esquivando. Provocando e esquivando, na verdade! Foi uma correria só no meio da rua. Tentávamos nos cheirar, mas ao mesmo tempo, os outros queriam me pegar. A “lataria” foi tanta que até o meu eterno “muso” preferido, o cocker Googie da vizinha, foi espiar. Dessa vez tive uma atitude pacífica com os outros cães. Papai sabe que eu gosto de impor meus latidos quando há cachorros desconhecidos, mas depois que me acostumo com eles, sou muito tranqüila.

Passada a correria e o “cheira-cheira”, papai me pegou no colo e me levou para casa. Eu estava muito cansada, com a língua de fora!

À tarde, outra aventura! Senti o cheiro do gato no jardim. Saí como “bala”... e o papai atrás! Essa caçada demorou bem uns 10 minutos. O gato ficou em desespero, correndo pelo jardim e depois pela rua, por entre os carros estacionados. E eu estava muito rápida! Corri, corri, me aproximei dele e... consegui, pela primeira vez nesses 13 meses que estou morando com o papai, alcançar o gato! Em vários momentos! Quando o alcançava, pegava pelo rabo, ou me jogava em cima dele e deixava-o preso ao chão. Não o machuquei, só queria prendê-lo junto ao chão! Minha vitória na caçada está em deixar a caça viva. Isso vem de meus ancestrais Jack Russels. Nós fomos criados para apenas indicar, entrar na toca e encurralar a presa, sem feri-la ou matá-la. Eu é que ganhei uma ou duas patadas do gato! Como sabem, sou muito rústica e resistente à dor. Portanto, não senti nada! Não há nada no mundo que me desencoraje quando eu acho algo para caçar... nem o papai consegue me distrair do foco quando estou concentrada!

Depois do corre-corre, o gato conseguiu escalar o muro da vizinha e sumiu. Acho que esse não aparece mais lá no meu jardim!
Eu gosto mesmo é de correr!!! E bem rápido!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Voltei!!

Oi gente! Voltei! Depois de algum tempo sem contar histórias, mas depois de muitas peraltices, estou voltando à ativa no meu blog!
Ontem à noite fez muito frio! Pelo menos para mim, que tenho o pêlo curto e a barriga “pelada”. Papai, como sempre, brincou bastante comigo depois que chegou do trabalho. Fico sempre chateada quando ele sai de manhã... mas fico tão chateada, tão chateada, que nem olho para ele...

Papai faz de tudo para me agradar quando está saindo, deixa meus brinquedos espalhados na garagem, arruma minha cama (minha caixa, na verdade!), deixa até ossinhos para eu roer. Mas eu não dou bola para nada, fica tudo sem graça quando ele vai embora. Eu fico quieta, parada no meio da garagem olhando para o vazio. Eu não sei porquê o papai tem que sair todos os dias para trabalhar!! Seria tão mais legal se ele ficasse aqui comigo, brincando!

Como eu ia dizendo, ontem estava muito frio. Brincamos até de madrugada... sim, o papai tem esse hábito de ficar até o início da madrugada acordado. Às vezes eu acho até que é por minha causa!

Quando foi chegando a hora de dormir, papai me chamou para entrar na minha caixinha. Eu fui! Quase sempre vou, mesmo contrariada, afinal de contas, muito melhor é ficar pulando e fingindo morder as mãos do papai. Entrei na minha caixinha e me sentei, olhando para o vazio, para a rua. Papai me chamava pelo nome, dizia que era hora de dormir, que ia colocar meu cobertor por cima e tudo o mais... e eu... NADA... nem olhava para ele. Fico frustrada quando acaba o dia! Papito me cobriu com uma camiseta e uma toalha. Continuei sentada, com aquela "capa" de toalha e camiseta por cima dos ombros, sem olhar para ele. Papai acha graça, eu percebo que ele fica com vontade de rir, porque ele sabe que eu estou contrariada, mas que sou obediente e boazinha! Fiquei ali, sentada e ignorando meu pai!

De manhã, quando ele veio até a garagem, fiz a maior festa, como sempre. Mas eu estava tremendo de frio. Claro, quando papai me deixou ontem à noite, só de birra, me chacoalhei toda e tirei as cobertas. Passei frio a noite toda! Papai percebeu que eu estava tremendo e colocou meu “suéter”, aquele listrado que já mostrei em uma das histórias passadas. Aquele que a mamãe diz que parece de menino... que foi o papai que comprou (claro, só poderia ser... onde já se viu homens saberem escolher roupas para mulheres!). Olha a foto dele aí embaixo! Mamãe diz que eu pareço UM vira-latinhas e papai, que eu pareço uma ZEBRA, hahahahaha

Depois de quentinha, fui fazer meu passeio matinal pelo jardim, atrás de qualquer coisa que se mexesse!

Afinal de contas, o que pareço com esse suéter?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Peço licença...

Peço licença no blog da minha linda cachorrinha, para deixar um texto triste, mas que gostaria ajudasse as pessoas a pensar mais sobre seus atos, não só com os animais, mas com as crianças, com seus parentes, muitas vezes esquecidos depois de velhos... a humanidade e a bondade deve ser espalhada, tal qual uma corrente: somos todos iguais, todos elos do mesmo universo. Todos os seres vivos merecem respeito e carinho.

Se não puder dar amor, carinho, atenção e não puder dispor de tempo para seu animal de estimação, evite comprar ou adotar um. Não se deixe levar por uma vontade impulsiva de seus filhos ou por uma carinha bonita e fofa na vitrine de alguma pet shop. Lembre-se que crianças não têm capacidade de assumir a responsabilidade que um animal precisa. Um bichinho de estimação tem que ser um companheiro, não uma peça da casa, um objeto de decoração. Ter um animal exige responsabilidade por um bom período da nossa vida. Eles dispõem de 100% do tempo deles para nós e mal damos 10% do nosso tempo. Pense nisso! Leia o texto abaixo e reflita a respeito! Aos animais que conseguem ser felizes como a Tiquinha, parabéns aos donos conscientes! Parabéns mesmo!


EU TAMBÉM TENHO SENTIMENTOS...
Autor Desconhecido

1ª Semana
Hoje faz uma semana que nasci, que alegria ter chegado a este mundo!

1º Mês
Minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar.

2º Mês
Hoje me separaram de minha mãe. Ela estava muito inquieta e, com seus olhos, me deu adeus, esperando que minha nova 'família humana' cuide tão bem de mim como ela fez.

4º Mês
Tenho crescido rápido, tudo chama minha atenção. Há várias crianças na casa que para mim são como se fossem irmãozinhos. Somos muito inquietos, eles puxam o meu rabo e eu mordo brincando.

5º Mês
Hoje me repreenderam. Meu dono ficou bravo porque fiz xixi dentro de casa, mas nunca tinham me dito onde devo fazê-lo. Ainda durmo na área de serviço. Já não agüentava mais segurar!

8º Mês
Sou um cachorro feliz. Tenho o calor da família, me sinto tão seguro, tão protegido. Acredito que meu dono gosta muito de mim. Quando está comendo, me convida. O patio é só para mim e faço minhas artes cavando como os meus antepassados, os lobos, quando escondiam a comida. Nunca me ensinaram. Devo estar fazendo a coisa certa.

12 Meses
Hoje fiz um ano. Sou um cachorro adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que pensavam... Devem estar orgulhosos de mim!

13 Meses
Como me senti mal hoje. Meu 'irmãozinho' pegou minha bola... eu nunca pego os brinquedos dele. Assim, tirei dele novamente mas minhas mandíbulas ficaram muito fortes e o machuquei sem querer. Depois do susto, me acorrentaram, quase sem poder me mexer, no sol. Dizem que vou ficar em observação e que sou um ingrato. Não entendo nada do que aconteceu.

15 Meses
Nada mais é igual...vivo na sacada. Me sinto muito sozinho... minha família já não gosta mais de mim. Às vezes esquecem que tenho fome e sede... quando chove não tenho teto para me cobrir.

16 Meses
Hoje me tiraram da sacada. Com certeza a minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que dava pulos de alegria. Meu rabo parecia um ventilador. Me levaram com eles para passear. Estávamos na estrada e de repente pararam, abriram a porta e eu desci feliz, acreditando que faríamos nosso 'piquenique'. Não entendo porque fecharam a porta e foram embora.
"Escutem, esperem!" - lati - "Esqueceram de mim!" Corri atrás do carro com toda minha força. Minha angústia crescia ao me dar conta que ficava cansado e eles não parariam: tinham me esquecido.

17 Meses
Tenho tentado, em vão, procurar o caminho de volta a casa... sinto que estou perdido. No meu caminho há gente de bom coração, que me olha com tristeza e me dá algo para comer. Eu agradeço com meu olhar e do fundo da minha alma. Eu queria que me adotassem, seria leal como ninguém. Mas só dizem "pobre cachorrinho, deve estar perdido".

18 Meses
Outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus 'irmãozinhos'. Me aproximei e um grupo deles, rindo, me jogou uma "chuva de pedras "para ver quem tinha a melhor pontaria". Uma das pedras machucou meu olho e desde então não vejo com ele.

19 Meses
Parece mentira... quando estava mais bonito ficavam com mais pena de mim, hoje estou magro, meu aspecto está mudado... perdi meu olho... e as pessoas me espantam a vassouradas quando tento deitar-me numa sombra.

20 Meses
Quase não posso me mover... hoje ao atravessar uma rua por onde passam muito carros um me atropelou. Eu estava num lugar seguro chamado acostamento... nunca vou esquecer o olhar de satisfação do motorista, que desviou o trajeto para me bater. Queria que tivesse me matado, mas só deslocou a bacia. A dor é terrível, minhas patas traseiras não respondem e, com dificuldade, arrastei-me até um pouco de grama ao lado da rua.
Estou há 10 dias embaixo do sol, da chuva e no frio, sem comer. Já não posso me mover... a dor é insuportável. Sinto-me muito mal, fiquei em um lugar úmido e parece que até meu pêlo está caindo. Algumas pessoas passam e nem me vêem, outras dizem: "Não se aproxime!". Já estou quase inconsciente mas alguma força estranha me fez abrir os olhos... a doçura de uma voz me fez reagir.
"Pobre cachorrinho, olha como te deixaram", dizia... junto dela vinha um senhor de jaleco branco, começou a me tocar e falou: "Sinto muito senhora, mas este cachorro já não tem remédio, é melhor que pare de sofrer!".

Da gentil senhora caíram lágrimas. Como pude, movi o rabo e a olhei, agradecendo-a por me ajudar a descansar. Só senti a picada da agulha, dormi pra sempre pensando porque tive que nascer se ninguém me queria.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Que bicho estranho!

Eu não estava entendendo muito bem porque eu não podia mais entrar na cozinha de casa. Eu ficava desesperada querendo entrar, me jogava na porta de entrada sempre que percebia o papai por lá. Mas ele não me deixava entrar.

Agora está legal de novo, pertinho do papai!

Tá bom, tá bom, minha caixinha está meio destruída... fui eu mesma que fiz isso!

Acho que o papai se comoveu com minhas tentativas e ficou com medo que eu me machucasse, porque eu me jogo na porta para abri-la (e às vezes consigo!). Então, desde ontem de manhã, e só de manhã mesmo, o papai me deixou entrar de novo. Ele põe a caixa com a minha caminha bem pertinho dele na pia e eu ficou bem quietinha dentro dela, brincando e roendo o meu ossinho. Tá tão gostoso agora! Nem fiz mais aquela bagunça de despedaçar a minha cama toda, como algumas vezes eu fiz.

Dá até preguiça de sair da minha cama!

Acho que ele colocou a minha caixinha perto dele pra eu não ficar entrando, saindo e correndo pela cozinha, por causa dos meu pelinhos que caem por onde eu vou... e que a vovó não gosta, hihihi! Assim fica mais fácil de ele varrer antes de sair e não deixar as minhas pistas por lá!


Olha que ser esquisito que eu encontrei hoje no jardim quando fui passear com o papai!!! Nunca vi um desses antes. Eu queria ver de pertinho e cheirar (quem sabe até morder e despedaçá-lo), mas o papi não deixou. Ele falou que eu não posso ficar mordendo tudo o que se mexe por aí... hihihi! Mas que eu fiquei com muita vontade de fuçar naquela coisa eu fiquei!!!

Nem cheirar eu pude. Snif!

Que bicho legal... e gorducho!!

Eu bem que tentei, mas o papai não deixou eu despedaçar o bichinho... que pena!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A máquina de destruição

Hoje eu acordei animada e muito disposta novamente, como ontem. Brinquei e preparei uma surpresa bem legal antes do meu papai acordar. Viu como eu sou bacaninha?

O que foi que aconteceu, papai??!

Quem fez isso??!

Quem, quem?


E depois que ele limpou tudo, quando ele ia começar a preparar o café-da-manhã, eu estava na cozinha e me deu dor de barriga... saí para a garagem e o papai, lá da cozinha, logo sentiu aquele cheirinho... quando foi olhar, eu havia feito cocô em três etapas e estava arrastando o bumbum no chão. Olhei para ele com a cara mais inocente do mundo... coitadinho do papai, teve que limpar tudo de novo.

Bom, deixa eu voltar para o meu ossinho, hihihi!

Lambidinhas!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Meus brinquedos favoritos

Ontem papito estava jantando na cozinha enquanto eu roía meu osso junto aos pés dele. Quando papai demora um tiquinho a me dar atenção, eu coloco o osso em cima do pé dele e começo a roer ali mesmo, babando tudo, hihihihi!

De repente, surgiu uma aranha pelo chão e eu fui lá espiar... ou melhor, focinhar. Papai foi rápido desta vez, viu a aranha e deu-lhe uma chinelada. Como ele estava jantando, deixou o chinelo em cima da tal aranha para que eu não a comesse e deixou para juntá-la mais tarde.

Depois de um tempo, ele decidiu ligar para alguém e foi lá para dentro. Lógico que eu tentei ir junto, mas não pude ir, pois a vovó não deixa, diz que eu solto muitos pelinhos e ficam todos espetados por aí (meus pelinhos são duros e eles se espetam nos “poros” dos tecidos)... ela fica doidinha quando eu fujo para dentro de casa, hihihihihi.

Como o papai estava demorando muito, decidi preparar o terreno para quando ele retornasse à cozinha: busquei todos os meus brinquedinhos e coloquei-os em um montinho em cima do meu paninho que estava esticado no chão da cozinha. Deixei tudo organizado para ver se ele se interessava por algum dos meus brinquedos e brincava comigo. Sempre faço assim: trago todos os brinquedos para perto para ver com qual ele prefere brincar. Para mim, tanto faz, o que importa é brincar, correr, babar e pular, hihihihihihi! Latir não, eu quase não lato!


Primeiro busquei meu osso babado (já com uma das pontas faltando, pois foi devorada), depois foi a bola, aí veio a corda e um saco de pano que eu achei milimetricamente dobrado na salinha da dispensa. Por último, o toque final: o chinelo do papai, para deixar o cheirinho dele perto de mim. Quando ele retornou para a cozinha e viu aquele montinho todo organizado, achou graça, especialmente pelo tal saco de pano, que continuava milimetricamente dobrado. Eu sorri para ele com a língua de fora e ele brincou comigo! Hihihihihihi, meu truque sempre dá certo... eu sou irresistível! :o)

Ah, sim: não, eu não comi a aranha morta!

À espera de alguma brincadeira

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O retorno

Eu estou sozinha com a vovó desde que meu pai e meus irmãos foram embora, a muitos dias. Minha rotina tem sido de poucas distrações, tenho corrido pouco e brincado pouco também, porque a vovó, coitadinha, não consegue acompanhar meu ritmo e ela fica ansiosa quando eu saio pelo portão em busca de novas aventuras. Eu sei que ela fica me chamando do portão, mas eu também sei que ela não pode correr atrás de mim, então, eu finjo que não ouço e fico saltitando atrás de qualquer coisa viva que se mexa por aí.

Esses dias eu fui brincar com meus paninhos e a vovó não gostou, tirou todos, porque eu ficava espalhando-os pela garagem e ela disse que eu era muito bagunceira. Ela arrumava e eu desarrumava, hihihihi. “Mas vovó, eu gosto tanto de brincar com meus paninhos!”

Ontem fiquei sozinha desde a hora do almoço até tarde da noite. Acordei várias vezes durante o dia esperando que alguém viesse brincar comigo, mas como ninguém vinha, eu voltava a dormir. A vovó havia deixado um osso que a mamãe comprou para me distrair. E ele estava bem gostoso!!!

Foi uma surpresa quando o papai apareceu ontem, eu não esperava! Rebolei tanto, mas tanto, que o papai não parava de rir. Ele disse que eu estou muito fofa... fofa mesmo, porque a vovó adora me ver comendo e me deu comida em dobro esses dias... a mamãe já havia dito que eu estava gorducha. Mas o papai me achou muito “sexy” assim, mais fofa, hihihihi. Foi muito bom vê-lo de novo! Eu achei que ele tinha me abandonado! Fiz a maior festa, corri sem parar por muito tempo em volta dele, pulei, lambi, babei, rebolei mais ainda e me joguei no chão para pedir carinho na barriga, que eu adoro!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sumiu todo mundo

Ei, onde estão meu pai e meus irmãos? Faz muitos dias que eles não voltam para casa. A última vez que os vi foi na semana passada, eles carregavam coisas parecidas com caixas pretas onde colocaram roupas e sapatos e entraram no carro. Meu pai tinha uma dessas “caixas” quando voltou da viagem que fez da última vez. Eu até achei que era uma caminha nova e entrei, deixando meus pelinhos pelas roupas do papai, hihihihi.


Sempre à espera e pronta para brincar e correr...

Achei que eles voltariam à noite para brincar comigo, mas não voltaram ainda... fico o dia inteiro esperando eles voltarem. O momento mais legal do dia é quando papai vem brincar comigo. Se bem que eu confesso que fiquei apaixonada pelo meu irmão mais novo, o Dudu...

Mamãe tem vindo me ver de vez em quando à noite. Ela me leva para passear e nossos passeios demoram quase uma hora... é legal também, porque eu gosto de correr e ela me leva pela coleira e corre comigo.


Quando passeio, corro e ando de pezinho querendo explorar tudo... especialmente se há cães do outro lado da cerca

Na segunda-feira passada, mamãe disse que eu ia matá-la do coração de tanto correr. “Mas mamãe, eu gosto de explorar tudo quando saio para passear, são muitos cheiros, muitas coisas novas para ver.” Ela ficou toda orgulhosa porque passou um ciclista e reconheceu que eu era um Jack Russel... quase ninguém sabe que cachorrinha eu sou, só me acham estranha porque sou rebaixadinha e pensam que sou filhote ainda. O tal ciclista disse que também tinha um e que era macho... ops, será que a mamãe não vai querer me apresentar para ele?

Hihihi, no sábado passado encontrei um beija-flor azul morto no chão da rua. Fui tão rápida em pegá-lo que, quando mamãe viu, só estavam as penas dos dois lados da minha boca. Olhei para a mamãe com a cara mais sem-vergonha do mundo e ela me disse para devolver o passarinho no chão. “Tá bom, tá bom, mamãe, eu devolvo... mas se algo está no chão não deveria ser meu por direito?”

Papai, volte logo!


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Minha segunda aula de natação

Num sábado destes papito e meu irmão Dudu resolveram tomar banho de piscina. Eu nadei uma única vez, logo que meu pai me adotou. Não gosto muito de vê-lo dentro da água, pois acho que ele está em perigo e fico tentando resgatá-lo. Fico agoniada! Dessa vez fiquei ainda mais aflita... não só meu pai estava na piscina, como meu irmão menor, que brinca o dia todo comigo enquanto está de férias em Brasília.



Fiquei doidinha, correndo de um lado a outro tentando puxá-los pelas mãos. Toda vez que eles se aproximavam da beirada, eu mordia um dos dedos das mãos e puxava, fazendo força para trás. Foi aí que papai resolveu me colocar na água e, pela segunda vez, nadei. Meio desajeitada, é verdade, mas nadei.



Tentei sair uma vez da piscina, mas como eu ainda não sei nadar direito e não tinha apoio nas patas de trás, batia somente as duas patas da frente, e ficava com o corpo na vertical... foi aí que eu dei uma cambalhota para trás, afundei totalmente dentro d’água. Meu pai e meu irmão foram muito rápidos no meu resgate, hehehe. Foi um susto... para eles, claro, porque eu continuei tentando sair como se nada tivesse acontecido. Então, papito e meu irmão me ajudaram a nadar da forma certa, com o corpo na horizontal. Eles me apoiaram pela “pança”, eu flutuei e bati as quatro patas. Papai achava engraçado quando eu ficava batendo as patas da frente antes mesmo de entrar na água, e ficou brincando comigo de me colocar na piscina só até a cintura, para me ver “nadando” com as patas da frente fora da água. Foi muito divertido!


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Meu novo travesseiro

Oba!! Ganhei um travesseirinho novo da mamãe! Que bom! Além de dormir melhor, já, já vou destruí-lo com uma de minhas brincadeiras preferidas: a de espalhar aquela coisa branca e fofa que tem dentro dele pela garagem.


Meu travesseiro novo



Ops! O que será isso? Mamãe colocou algo diferente dessa vez... tem um saco em volta do travesseiro com uma coisa branca que abre e fecha se ela puxar.





O que é isso?



Acho que vou tentar morder para ver se sai... será que tem alguém olhando??!!


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O pato remendado

Um dia desses a mamãe consertou meu pato de brinquedo preferido. Ele era todo laranja e agora ficou bicolor: laranja e preto.


Meu pato era assim antes da destruição


Antes da destruição...

A vovó deu o tecido para os remendos e a mamãe costurou. Fiz a maior festa quando ela me devolveu o pato remendado! Ficou até bonitinho, meu patinho!


A cabeça foi toda costurada depois da destruição


A barriga também...


Momentos depois de receber meu patinho consertado

O mais legal é que ele continua fazendo aquele barulho estranho quando eu o aperto. Um dia ainda vou descobrir o que tem dentro do meu pato... quando papai menos esperar, lá vou eu destruí-lo novamente, hihihihihi.


Acho que ele não vai durar muito... olha a cara do meu pato. Parece pedir SOCORRO!!! Se ampliar a foto, dá para ver vestígios de grama na minha patinha esquerda, o que significa que eu estava "caçando" no jardim de casa!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos...

No último domingo era aniversário da minha avó, a mãe de meu pai. Eles saíram para almoçar e me deixaram sozinha na casa. Depois de algumas horas, meu pai voltou e me levou para passear de carro. Quando chegamos ao nosso destino, não reconheci a casa, pois só havia estado lá uma vez e, diga-se de passagem, não havia sido uma estada tão tranqüila, pois eu quase destruí alguns objetos da casa enquanto corria pela sala.

Fomos na casa do meu tio, o que tem uma chow-chow de nome Bolinha. É claro que eu queria brincar com ela, mas acho que ela estranhou meu jeitinho bruto de ser, correndo e pulando em volta dela. Foi uma surpresa para todos, pois nos demos muito bem, corremos e brincamos por todo o jardim da casa... e olha que é um jardim imenso. Havia muitos passarinhos e cheiros novos para explorar. Foi muuuito divertido!

Tudo estava bem até que minha mãe apareceu, à noite. Assim que minha mãe estacionou o carro, senti o cheiro dela e fui recebê-la no portão, abanando meu rabinho e minha “pança” como sempre faço. Ela adora, eu sei, hihihi! Quando mamãe entrou e a Bolinha foi cheirá-la, pensei que ela ia atacar, por isso resolvi defendê-la. Eu sou muito ciumenta, afinal de contas, a mãe é MINHA, só minha! Mamãe teve que me segurar e fazer carinho enquanto eu observava atentamente todos os movimentos com minha língua enorme para fora.

Durante a tarde, eu havia desenterrado um osso em forma de pneu que a minha prima Bolinha havia enterrado no jardim. Mamãe viu o osso e brincou comigo. O problema todo começou quando a Bolinha se deu conta de que era o osso DELA! Nós estávamos ótimas, mas o território era da Bolinha, e ela tinha que mostrar isso a mim! Enquanto minha prima devorava aquele osso delicioso, eu observava tudo à distância, com água na boca.


O osso que encontrei


Brincando com o osso


Roendo o osso


Bolinha se aproximando para pegar o osso


Bolinha pegando o osso depois que mamãe o escondeu


Bolinha roendo o osso enquanto eu observava à distância


Bolinha roendo o osso enquanto eu observava à distância

Meu pai esqueceu de levar meu ossinho e meus brinquedos e eu já estava com fome àquela altura da noite. Foi quando minha tia me trouxe um pouco da ração da minha prima. Casa de tia é sempre muito legal!!! Mas como eu estava em território alheio, a Bolinha não gostou de me ver comendo a comida que era dela. E resolveu me atacar! Eu só me defendi, estava quietinha num canto comendo e quando a Bolinha me atacou eu decidi atacar também. Enquanto todos gritavam, mamãe, que estava perto de mim, me levantou no alto e a Bolinha atacou-a, mordendo uma parte que não pode ser descrita neste blog. Mamãe se levantou da cadeira comigo no alto e, meio curvada, me entregou ao meu pai, que estava segurando a Bolinha pelo rabo, com as duas mãos. O que será que meu pai pensou? Que ia segurar um cão daquele tamanho pelo rabo?

Hahahahaha, foi uma cena muito engraçada, se não tivesse sido trágica. Meu pai segurava a Bolinha pelo rabo, com as duas mãos, minhas tias gritavam, a mãe da Bolinha estava petrificada procurando a coleira dela, alguém gritou que minha mãe tinha que ir para o hospital, meus irmãos perguntavam onde a Bolinha havia mordido minha mãe e ela não conseguia responder. E eu, do colo da minha mãe e depois do colo do meu pai, me debatia para descer e contra-atacar. É como dizem meus pais: eu sou uma cachorra sem noção alguma, sou um cão pequeno com alma de cachorro grande! Acho que posso com qualquer coisa, de qualquer tamanho, hihihihi.


No colo do meu pai depois do susto


O joelho de minha mãe ficou arranhado e mordido na lateral

Bom, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Mamãe saiu com algumas escoriações: um arranhão e uma dentada leve no joelho. Quanto à mordida naquela parte que não pode ser descrita, foi só um susto, nada aconteceu! Ufa!!