sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pássaro ou macaco?

Ultimamente tenho tido uma espécie de surto de personalidade: tem horas que acho que sou pássaro e quero voar atrás deles e tem horas que penso que sou macaco, e subo em árvores... SOZINHA!

Mamãe e papai já tentaram filmar minhas escaladas, mas as filmagens nunca ficam tão boas quanto acontecem de verdade. Eu também não sou muito previsível, então não é sempre que tem uma máquina por perto quando eu decido subir nas árvores do jardim. Então, ou o papai entra para pegar a máquina ou se apressa para me tirar lá de cima... porque eu subo muito rápido... e alto!

Tenho duas árvores preferidas! Uma é mais baixa e tem menos galhos. Vou a mais de um metro do chão e não vou mais alto porque não tem mais galhos onde me segurar e porque tem algo nos galhos que me faz escorregar.



A outra árvore é mais alta, mas cheia de espinhos... bem, aqui não sei a que altura posso ir, pois o papai nunca me deixou passar de 2,5 metros de altura.

Essa árvore é a mais legal! Ela é cheia de espinhos, mas como eu não sinto nada, vou subindo, subindo... volta e meia saio com alguns deles espetados nas costas e nas patas. Papai é quem vê e os tira!

Na verdade, o papai não se dá conta, mas ele acaba estragando minha caçada, porque sempre que estou em cima de alguma árvore é para pegar algum passarinho que se mexeu lá por entre os galhos! Eu gosto tanto de subir e ir atrás deles!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Há algo de podre no ar

Papai não me dá banho faz 4 semanas, por falta de tempo! Ele diz que eu sou a sujinha mais fofa que ele conhece. Nem me importo, porque eu adoooro ficar com meu cheirinho natural. Algo tipo uma “nhaca podre”, hahahahaha.

Como se não bastasse a falta de banho, eu ainda “ajudo” o papai com uma mania: quando vejo, ou melhor, quando cheiro algo podre no chão, como uma manga que caiu da árvore, gosto de me lambuzar no “produto”, para ficar bem perfumada!



Esses dias tinha uma minhoca morta perto do jardim... não tive dúvidas, fui lá e me esfreguei nela, hahaha. É legal, porque ficam manchinhas marrons no meu pêlo. Só que elas desaparecem em seguida. Não sei porquê, eu tento me perfumar com o cheirinho de podre, mas meu pêlo não pega esse perfume. Ainda bem, diriam meus pais, hahahahaha.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Onde foi parar minha comida?

Ontem era o dia daquela mulher estranha, baixinha e gorducha ir lá na minha casa. Gosto de morder os pés dela, hihihihihi! Ela vai todas as semanas, revira tudo, passa vassoura e pano no chão e fica lá tirando minhas coisinhas do lugar. Aparentemente, era um dia normal! Papai deixou minha “panelinha” com ração e eu, para variar, não comi na hora. Quase sempre eu deixo para comer à tarde e, mesmo assim, só se a vovó insistir muito. Ela tem que fingir que come minha ração para eu ir lá espiar o que tem na “panelinha”, hihihihi. Só que ontem, minha “panelinha” sumiu. Procurei, procurei... o dia todo e... nada! Achei suuuuuper estranho!

De noite, quando meu pai chegou, nem lembrei que estava com fome. Como sempre, fomos brincar no jardim! Depois de muito tempo papai se deu conta de que minha “panelinha” tinha sumido. A vovó ficou surpresa também, porque achava que eu já tinha comido. Sabe onde ela estava? Em cima da geladeira! A mulher gorducha esqueceu de colocá-la no lugar. E eu nem reclamei, só achei estranho! Comi tudo na hora, pois estava com muita fome. E hoje de manhã, por via das dúvidas, assim que o papai colocou minha ração devorei tudo. Vai que minha “panelinha” some de novo!

Depois de comer tudo... água!!!

Ajude nossa amiguinha a ser adotada

Hoje gostaria de pedir ajuda para uma amiguinha que foi abandonada no lixo... isso mesmo, NO LIXO!!

A dona da PET SHOP PEDIGREE (SCLRN 715, W3 Norte, bloco D, loja 27, em Brasília) achou-a jogada faz uns 15 dias. Ela estava subnutrida. E agora está sendo DOADA!

Foi achada no lixo e está sendo doada! Olha como é fofa!

E bem mansinha!

Ela é muito bonitinha: BRANCA E MASCARADA. Deve ter uns 3 meses e está com todas as vacinas em dia. Foi examinada pela veterinária e está em perfeita saúde. Provavelmente é uma cachorrinha de porte médio.

Mamãe a pegou no colo e viu que ela é muito mansa e gosta de carinho. Mas está bem magrinha! Está certo que eu fico com ciúmes, mas VAMOS AJUDAR, gente?! Nem que seja divulgando!

A branquinha não soltou nenhum pêlo na roupa da minha mãe, mas lembrem-se que cães de pêlo curto costumam soltar pêlos. Portanto, se for para adotar, é bom que se saiba disso, pois, acreditem, muita gente abandona cães porque soltam pêlos, porque ficam velhos, porque latem, porque ficam doentes ou porque fazem bagunça... mas nós, cães, damos muitas alegrias, que compensam todas essas coisas, estamos sempre contentes em ver nossos donos de estimação e damos a eles nosso amor incondicional! Se for adotar, lembre-se que ter um cão exige responsabilidade, carinho e dedicação! Mas, acredite, não há como se arrepender!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como a vovó diria: parece uma presidiária!

De uns dias para cá tem feito frio à noite. Sim, gente, faz frio em Brasília de vez em quando!

Depois daquele dia em que papai me viu tremendo de frio de manhã, resolveu colocar meu suéter todas as noites. Ele é meio exagerado às vezes, sabe?! Mesmo não estando tão frio ele coloca. Eu finjo que está tudo bem, mas quando vou para minha caixinha e quando ele fecha a porta da garagem depois do “boa noite Tiquinha” eu me apresso para tirar o casaco. Tem noites que eu o deixo até de manhã.

Eu dou até a patinha para vestir meu casaco!

Olha como sou comportada!

Um dia desses estava com uma preguiça muito grande, coisa absolutamente anormal para mim. Eu não sei muito bem como lidar com essa sensação, pois ela é muito rara em mim! Estou sempre disposta a correr e brincar!
Vamos papai, está na hora de ir para a rua brincar!

Mas, como eu ia dizendo, um dia de manhã papai acordou e eu ainda estava com meu casaco, que mais me deixa parecendo uma presidiária (palavras da vovó, hahahahahaha). Ele levou minha caixinha para a cozinha, onde prepara o café-da-manhã. Mal ele colocou a caixa no chão, “zupt”, já me enfiei para dentro. Estava tãããããããão quentinho, tão macio com meu travesseirinho fofo... e ainda por cima aquele casaco me dando mais calor! Eu não conseguia nem manter os olhos abertos! Papai não parava de rir, pois minha cabeça caía e eu estava fazendo uma força descomunal para permanecer com os olhos abertos. Tentava prestar atenção no que o papai fazia, pois se ele fosse lá para fora, eu queria ir junto... mas meus olhos estavam revirando de tanta preguiça. Papai disse que só se via o “branco dos olhos”, hahahahaha.

Gente, sem brincadeira... olha o tamanho da minha língua!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Minha primeira caça DE VERDADE

Essa já faz algum tempo, mas acho que ainda não contei.

A rotina matinal é sempre a mesma: meu pai acorda e abre a porta da cozinha para me dar bom dia (a cozinha dá para a garagem, onde durmo). Eu pulo desesperadamente enquanto ele se dirige à porta da garagem para abri-la. Saio por essa porta até o jardim, onde dou mais pulinhos e faço minha corridinha matinal. Ah, sim, faço xixi e cocô também, hihihihi.

Num belo dia, porém, eu não queria saber de sair da garagem.

Ops, antes de continuar, preciso dizer que na garagem há uma série de coisas estranhas e não estranhas que ficam lá por não se ter mais onde colocá-las dentro de casa. Algumas dessas coisas são uma geladeira e um freezer, dois botijões de gás vazios, algumas cadeiras empilhadas e uma estante... bem, nessa estante há outras tantas coisas menores, como sapatos, tênis, sapatilhas, caixas e panos de tamanhos, texturas e cores variados. A estante fica quase rente à parede esquerda da garagem (de frente para a porta da cozinha). São 4 ou 5 prateleiras, sendo que a de mais embaixo fica a 10cm do chão.

Justamente ali eu queria me enfiar! Pulava no papai e corria até a estante, colocando o meu focinho comprido por debaixo da prateleira! Corria de volta para ele, pulava e ia até a prateleira!

O papi, achando estranho, foi até a estante. Era exatamente o que eu queria!!!

Foi aí que me enfiei por debaixo da prateleira (lembrem-se que são só 10cm de altura do chão) e saí com um... camundongo na boca!!!!! Meu pai não se deu conta no início! Eu estava radiante! Fiquei com aquele camundongo na boca e papai tentava identificar o que era. Só se via que era algo peludo, escuro e que tinha um rabo comprido e fino. Ele era pequeno! Mas eu não queria matá-lo, só pegá-lo, como meus tataravós faziam quando saíam para caçar na Inglaterra.

Instantes depois o papai se deu conta do que era e deu um grito! Acho que ele ficou bravo, mas eu estava tão feliz abanando meu rabo freneticamente com minha caça na boca. Eu estava até sorrindo para o papai, mostrando minha proeza!

Por que será que o papai não gostou??!! Foi tão legal caçar aquele ratinho! Pena que não há fotos para registrar minha primeira caça de verdade!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Duas em uma

No sábado passado aprontei... duplamente!!! Quando o papai está em casa, deixa a porta da garagem aberta para que eu possa passear pelo jardim à vontade. Claro que às vezes a ansiedade de explorar o mundo além das grades do portão é maior do que eu. Antigamente, quando eu era menos “encorpada”, passava facilmente pelas grades. Agora, tenho que me espremer um pouco, especialmente na região do tórax. Fiquei mais musculosa do que imaginava, hihihihi

Num desses ímpetos de explorar o mundo além das grades, encontrei três cachorros vizinhos: um pinscher, uma yorkshire (a de uma das histórias passadas que brigou comigo!) e um outro, branco, peludo.

Papai ouviu lá da cozinha a gritaria, quer dizer a “lataria” (do verbo “latir”, hahahaha). Saiu rápido e me viu no meio dos outros três cachorros. Dois deles queriam brigar comigo e eu, como sou muito ágil, ficava me esquivando. Provocando e esquivando, na verdade! Foi uma correria só no meio da rua. Tentávamos nos cheirar, mas ao mesmo tempo, os outros queriam me pegar. A “lataria” foi tanta que até o meu eterno “muso” preferido, o cocker Googie da vizinha, foi espiar. Dessa vez tive uma atitude pacífica com os outros cães. Papai sabe que eu gosto de impor meus latidos quando há cachorros desconhecidos, mas depois que me acostumo com eles, sou muito tranqüila.

Passada a correria e o “cheira-cheira”, papai me pegou no colo e me levou para casa. Eu estava muito cansada, com a língua de fora!

À tarde, outra aventura! Senti o cheiro do gato no jardim. Saí como “bala”... e o papai atrás! Essa caçada demorou bem uns 10 minutos. O gato ficou em desespero, correndo pelo jardim e depois pela rua, por entre os carros estacionados. E eu estava muito rápida! Corri, corri, me aproximei dele e... consegui, pela primeira vez nesses 13 meses que estou morando com o papai, alcançar o gato! Em vários momentos! Quando o alcançava, pegava pelo rabo, ou me jogava em cima dele e deixava-o preso ao chão. Não o machuquei, só queria prendê-lo junto ao chão! Minha vitória na caçada está em deixar a caça viva. Isso vem de meus ancestrais Jack Russels. Nós fomos criados para apenas indicar, entrar na toca e encurralar a presa, sem feri-la ou matá-la. Eu é que ganhei uma ou duas patadas do gato! Como sabem, sou muito rústica e resistente à dor. Portanto, não senti nada! Não há nada no mundo que me desencoraje quando eu acho algo para caçar... nem o papai consegue me distrair do foco quando estou concentrada!

Depois do corre-corre, o gato conseguiu escalar o muro da vizinha e sumiu. Acho que esse não aparece mais lá no meu jardim!
Eu gosto mesmo é de correr!!! E bem rápido!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Voltei!!

Oi gente! Voltei! Depois de algum tempo sem contar histórias, mas depois de muitas peraltices, estou voltando à ativa no meu blog!
Ontem à noite fez muito frio! Pelo menos para mim, que tenho o pêlo curto e a barriga “pelada”. Papai, como sempre, brincou bastante comigo depois que chegou do trabalho. Fico sempre chateada quando ele sai de manhã... mas fico tão chateada, tão chateada, que nem olho para ele...

Papai faz de tudo para me agradar quando está saindo, deixa meus brinquedos espalhados na garagem, arruma minha cama (minha caixa, na verdade!), deixa até ossinhos para eu roer. Mas eu não dou bola para nada, fica tudo sem graça quando ele vai embora. Eu fico quieta, parada no meio da garagem olhando para o vazio. Eu não sei porquê o papai tem que sair todos os dias para trabalhar!! Seria tão mais legal se ele ficasse aqui comigo, brincando!

Como eu ia dizendo, ontem estava muito frio. Brincamos até de madrugada... sim, o papai tem esse hábito de ficar até o início da madrugada acordado. Às vezes eu acho até que é por minha causa!

Quando foi chegando a hora de dormir, papai me chamou para entrar na minha caixinha. Eu fui! Quase sempre vou, mesmo contrariada, afinal de contas, muito melhor é ficar pulando e fingindo morder as mãos do papai. Entrei na minha caixinha e me sentei, olhando para o vazio, para a rua. Papai me chamava pelo nome, dizia que era hora de dormir, que ia colocar meu cobertor por cima e tudo o mais... e eu... NADA... nem olhava para ele. Fico frustrada quando acaba o dia! Papito me cobriu com uma camiseta e uma toalha. Continuei sentada, com aquela "capa" de toalha e camiseta por cima dos ombros, sem olhar para ele. Papai acha graça, eu percebo que ele fica com vontade de rir, porque ele sabe que eu estou contrariada, mas que sou obediente e boazinha! Fiquei ali, sentada e ignorando meu pai!

De manhã, quando ele veio até a garagem, fiz a maior festa, como sempre. Mas eu estava tremendo de frio. Claro, quando papai me deixou ontem à noite, só de birra, me chacoalhei toda e tirei as cobertas. Passei frio a noite toda! Papai percebeu que eu estava tremendo e colocou meu “suéter”, aquele listrado que já mostrei em uma das histórias passadas. Aquele que a mamãe diz que parece de menino... que foi o papai que comprou (claro, só poderia ser... onde já se viu homens saberem escolher roupas para mulheres!). Olha a foto dele aí embaixo! Mamãe diz que eu pareço UM vira-latinhas e papai, que eu pareço uma ZEBRA, hahahahaha

Depois de quentinha, fui fazer meu passeio matinal pelo jardim, atrás de qualquer coisa que se mexesse!

Afinal de contas, o que pareço com esse suéter?