quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O ataque do cão selvagem

Essa aconteceu agora a pouco. Foi um susto! Papai e eu saímos para passear, como fazemos todas as noites. Hoje, porém, ele decidiu me levar por um caminho diferente. Geralmente, no fim da rua de casa, ele vira à esquerda, por onde a rua sobe.

Hoje, porém, viramos à direita, andamos mais uns 30 metros e viramos à direita, novamente, indo na rua de baixo, paralela à nossa casa. No fim dessa rua, viramos à esquerda. E no fim dessa rua, que é só um acesso para a rua de baixo, viramos à esquerda, até o final, onde tem umas casas grandes e bonitas.

Havia muitos cachorros, todos presos em suas casas. Eu, muito exibida, ia latindo para todos eles, mostrando que eu podia passear e eles não, hahahahaha.

Chegando ao fim da rua, papai deu meia volta e retornamos pelo mesmo caminho. Ao chegar à rua pequena que serve de acesso, vimos um carro se aproximando com uma mulher falando em um aparelho colado na orelha (esses humanos são estranhos, falam sozinhos com aparelhos!).
Passamos pelo carro e daqui a pouco papai ouviu a mulher chamando-o. Como ela insistia muito, ele se virou e papai logo viu um imenso golden retriever marrom escuro correndo em minha direção com a boca aberta para me pegar. Papai foi muito rápido e corajoso, me pegou pela cintura e levantou bem alto. O cachorro parecia furioso, não parava de pular em meu pai tentando pegar minhas patinhas. E eu não ajudei, porque também queria brigar! Então, ficava querendo me soltar das mãos de meu pai, daquela altura mesmo. Ah, se eu tivesse conseguido... ia descer feito um foguete lá de cima mostrando meus dentinhos! Só porque esse cachorro tem 4 vezes o meu tamanho acha que pode me vencer, é?! Sou pequena, mas sou corajosa e rápida! hahahahaha.

Papai nem conseguia se mexer, ficava girando e tentando afastar o cachorro com a perna. Mas o cão estava totalmente descontrolado. A sorte de meu pai foi que o alvo era eu e não ele, porque eu só conseguia ver aqueles dentões tentando me morder.

A mulher parou o carro, mas não desceu, acho que estava com medo. Ela ficou gritando para meu pai para ele ir para lá e entrar no carro. Deu ré no carro e meu pai me jogou para dentro, pela janela mesmo. Puft, fui parar no colo dela!!! Quase que ELE não consegue entrar, porque quando foi abrir a porta do carro, o cachorro queria desesperadamente entrar. Depois que entrei no carro fiquei tranquila, desisti de brigar. Estava cansada e tive que deixar meu linguão de fora para respirar melhor. Só olhava o cachorro arranhando as janelas do carro da mulher. Coitada, o carro parecia tão novinho! Ainda bem que ela estava por lá!

Depois de alguns instantes, apareceu uma mulher que provavelmente era a dona daquele cão. Ela se aproximou lentamente, parecia não ter a mínima noção da ferocidade do seu cachorro. O pior, foi que nem sequer ela perguntou se estávamos bem ou pediu desculpas. Esses humanos... ainda bem que tem muitos deles bem legais, como a mulher do carro. Graças a ela, tudo terminou bem!


2 comentários:

  1. Nossa, Val, que aventura!!! E nao tem como dar queixa da mulher com o cachorro feroz? Porque é um perigo um cao desses andar livre, leve e solto, sem coleira e guia!
    Beijocas, e que bom que tudo terminou bem!
    Angie

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  2. Oi Val :-) Meus pais se mudaram, e agora estao morando em Rio Pardinho (lembra que eles moravam em Sinimbu?). A casa é outra agora :-), e eles sao vizinhos da minha irma. Qdo eu for para o Brasil novamente, te aviso, e daí tu vens nos visitar em Rio Pardinho :-)))
    Beijocas, Angie

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